Quando a as opiniões são interpretadas como “ânsia de protagonismo”
Aderi em Janeiro de 2005 à blogosfera. No início o meu blog servia apenas para soltar o que me ia na alma, ou apenas para escrever umas ideias. Tipo um diário, mas electrónico. Com o tempo foi ganhando forma e defini-lhe um rumo.
Como todos temos um pouco de treinadores de futebol e de políticos, decidi que o “meu blog” haveria de tratar sobretudo de política local. Escrevi o meu primeiro ‘post’ baseado nessa temática. Tenho a certeza que até então não tinha leitores. Eis que aparece o primeiro comentário. Senti-me uma mistura de sentimentos. Por um lado orgulhoso por ser lido e por finalmente poderem saber a minha opinião e visão das coisas, mas por outro devassado, como se tivessem entrado na minha intimidade. No entanto, com o tempo lá me fui habituando à ideia. Ultimamente tenho sido mais crítico, mais acutilante. Eis que num destes ‘posts’ alguém, encapuçado de “anonymous”, me desferiu alguns ataques acusando-me de querer “ganhar algum protagonismo” com o que escrevo no blog. Fiquei confuso… Por alma de quem é que esta pessoa se lembra de fazer uma acusação dessas? Protagonismo em quê e onde? Sentiria ela o lugar em perigo?!
Confesso que ainda não tenho resposta para este comportamento. Apenas posso adiantar que felizmente todos podemos defender as nossas opiniões sem esperar nada em troca. Esta possibilidade foi adquirida há exactamente 32 anos e temos de nos orgulhar disso.
Os blogs vieram abrir mais um espaço de expressão. Antes escrevia-se no papel, agora numa página ‘web’. É tudo uma questão de perspectiva, tal como as opiniões.
Como todos temos um pouco de treinadores de futebol e de políticos, decidi que o “meu blog” haveria de tratar sobretudo de política local. Escrevi o meu primeiro ‘post’ baseado nessa temática. Tenho a certeza que até então não tinha leitores. Eis que aparece o primeiro comentário. Senti-me uma mistura de sentimentos. Por um lado orgulhoso por ser lido e por finalmente poderem saber a minha opinião e visão das coisas, mas por outro devassado, como se tivessem entrado na minha intimidade. No entanto, com o tempo lá me fui habituando à ideia. Ultimamente tenho sido mais crítico, mais acutilante. Eis que num destes ‘posts’ alguém, encapuçado de “anonymous”, me desferiu alguns ataques acusando-me de querer “ganhar algum protagonismo” com o que escrevo no blog. Fiquei confuso… Por alma de quem é que esta pessoa se lembra de fazer uma acusação dessas? Protagonismo em quê e onde? Sentiria ela o lugar em perigo?!
Confesso que ainda não tenho resposta para este comportamento. Apenas posso adiantar que felizmente todos podemos defender as nossas opiniões sem esperar nada em troca. Esta possibilidade foi adquirida há exactamente 32 anos e temos de nos orgulhar disso.
Os blogs vieram abrir mais um espaço de expressão. Antes escrevia-se no papel, agora numa página ‘web’. É tudo uma questão de perspectiva, tal como as opiniões.
3 Comments:
Totalmente de acordo.
O blog reflecte a nossa opinião, a nossa visão do mundo.
Não temos de agradar a ninguém e, se temos de criticar, fazemo-lo.
Neste dia especial, força, Diniz!
E já faltam apenas 16 acessos para os 40000 aqui ao lado
Abraço
Foi por essa razão que me apeteceu fechar a janela. Este pessoal não suporta as ideias dos outros. São logo comentários insultuosos e Cia...
A cada vez que escrevo algo que não agrada aos conservadores, é logo: "Vai lá para a França, etc. e tal"... Uma verdadeira forma de racismo e de intolerência que me irrita imenso... :-(
Fiquei bastante desiludida sobre uma percentagem dos meus conterrâneos. Definitivamente, não têm o mais pequeno sentido de humor e são agressivos.
Já cá estou há quase 21 anos e ainda não me habituei à mente pequenina que existe.
É nas bases que está a evolução de um país. É nas bases que deveria estar o "pelo na venta" e a vontade de fazer mais... mas não, ainda pensamos: "que façam os outros"; "o mal só acontece ao outros e nunca a mim"; "eu sou intocável, mas se me incomodarem acuso logo a pessoa de querer ser protagonista a minha custa". Enquanto se pensar e agir desta forma nunca iremos a lado nenhum.
Acreditem que Portugal não é um país menor, a falta de luta aliada a excessiva vontade de "cuspir" em cima de quem fala é que torna o país como está.
Nisso admiro outros países como a França, também com graves problemas sociais, mas que a dada altura a população se uniu contra uma lei, o CEP, que ia contra a vontade da maioria dos cidadãos.
Tenho, por isso, que concordar com José Sócrates: "Somos um país pouco reinvidicativo!"
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