Eu quero, posso e mando!
É com esta expressão que eu melhor classifico a actuação do governo. Que José Sócrates é teimoso, já o sabíamos, relembro aqui o caso das incineradoras, mas que o primeiro-ministro começasse a mostrar uma enorme falta de respeito pelos portugueses é que não lhe reconhecíamos essa faceta.
Lembro-me, há uns meses, de José Sócrates afirmar que éramos um país que reivindicava pouco. Que havia países onde a população se manifestava muito mais, e com muito mais qualidade.
Um desses países é a minha terra natal, França. Como sabem o primeiro-ministro gaulês (outro teimoso) tentou impor uma lei que alterava profundamente o enquadramento do Contracto do Primeiro Emprego (CPE). A população uniu-se, manifestou-se dias a fio e o presidente da república francesa não teve outro remédio que tomar as rédeas da situação e, de certa forma, dar a volta ao assunto.
Por cá, encerram-se maternidades como “se não houvesse amanhã” e apenas vemos a população das localidades afectadas a manifestar-se. O resto do país está-se marimbando para o assunto. Vivemos com o lema: “com o mal dos outros posso eu bem”. Assim jamais iremos a lado algum. Assim jamais iremos fazer valer os nossos direitos. Assim… assim… assim.
Amanhã que outras medidas irá tomar o governo? Será que essas medidas vão-nos afectar ainda mais?! Não será a altura de nós próprios colocarmos um pé no travão e mostrar que já estão a mexer muito e que convêm que as alterações se façam de forma evolutiva e não de forma abrutalhada?!
Se bem que me dói, e de que forma (tal como a todos os leitores), o aumento dos impostos, até os compreendo. Mas o que eu não compreendo é que ao ver todo o esforço financeiro que os portugueses estão a fazer, que todos os meses fazem “ginástica” para esticar o orçamento familiar, o Governo continue impávido e sereno como se as suas decisões não afectassem ninguém.
Ainda no caso dos encerramentos das Maternidades, Sócrates afirma que é uma decisão sem retorno e é baseada em “estudos técnicos credíveis sobre condições de saúde”. Mas o que Sócrates não diz é o autor do estudo. E isso é importante. Este estudo que ele afirma pode não passar de uma avaliação própria da situação.
Lembro-me, há uns meses, de José Sócrates afirmar que éramos um país que reivindicava pouco. Que havia países onde a população se manifestava muito mais, e com muito mais qualidade.
Um desses países é a minha terra natal, França. Como sabem o primeiro-ministro gaulês (outro teimoso) tentou impor uma lei que alterava profundamente o enquadramento do Contracto do Primeiro Emprego (CPE). A população uniu-se, manifestou-se dias a fio e o presidente da república francesa não teve outro remédio que tomar as rédeas da situação e, de certa forma, dar a volta ao assunto.
Por cá, encerram-se maternidades como “se não houvesse amanhã” e apenas vemos a população das localidades afectadas a manifestar-se. O resto do país está-se marimbando para o assunto. Vivemos com o lema: “com o mal dos outros posso eu bem”. Assim jamais iremos a lado algum. Assim jamais iremos fazer valer os nossos direitos. Assim… assim… assim.
Amanhã que outras medidas irá tomar o governo? Será que essas medidas vão-nos afectar ainda mais?! Não será a altura de nós próprios colocarmos um pé no travão e mostrar que já estão a mexer muito e que convêm que as alterações se façam de forma evolutiva e não de forma abrutalhada?!
Se bem que me dói, e de que forma (tal como a todos os leitores), o aumento dos impostos, até os compreendo. Mas o que eu não compreendo é que ao ver todo o esforço financeiro que os portugueses estão a fazer, que todos os meses fazem “ginástica” para esticar o orçamento familiar, o Governo continue impávido e sereno como se as suas decisões não afectassem ninguém.
Ainda no caso dos encerramentos das Maternidades, Sócrates afirma que é uma decisão sem retorno e é baseada em “estudos técnicos credíveis sobre condições de saúde”. Mas o que Sócrates não diz é o autor do estudo. E isso é importante. Este estudo que ele afirma pode não passar de uma avaliação própria da situação.
Para finalizar a prosa de hoje, deixo só mais uma reflexão:
Que as populações visadas pelos encerramentos das maternidades vão sofrer na pele esta decisão do governo já sabemos, mas o que não sabemos é o que é que vai acontecer a todo o corpo clínico e funcionários dessas maternidades.
Que as populações visadas pelos encerramentos das maternidades vão sofrer na pele esta decisão do governo já sabemos, mas o que não sabemos é o que é que vai acontecer a todo o corpo clínico e funcionários dessas maternidades.
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