segunda-feira, setembro 18, 2006

O Sol ou um pãozinho sem sal?

Estava à espera de mais, muito mais. Para um primeiro número foi fraco. Aquela história do Isaltino Morais mais faz lembrar os bons velhos tempos do “Independente”. Mas nessa altura o “Independente” trazia molho. Este artigo nem por isso.

A primeira impressão é fundamental para o sucesso de um jornal, nesse campo o Sol espalhou-se ao comprido. Quer-se mais de um semanário. Ainda para mais um semanário que quer concorrer directamente contra o reformulado Expresso.

No primeiro patamar, o da escolha de notícias o Sol até esteve bem. Mas o terreno da escrita foi “o deus me livre”. O português utilizado na entrevista ao presidiário é de fugir. Que o indivíduo não saiba falar português correctamente eu até compreendo, mas não posso aceitar que o jornalista não tenha tido o cuidado de corrigir os erros gramaticais e (sobretudo) de concordância. Os editores e coordenadores têm de ter mais atenção para não deixar passar estas “pequenas gralhas”, que num primeiro número são gravíssimos erros.

Quanto à revista Tabu. Nem sei o que dizer. Tem um artigo interessante, o dos bebés trocados na maternidade. O resto é de bradar aos céus. É óbvio que é impossível ter 20 artigos de investigação por semana, mas se dentro do Sol viesse uma “news magazine” para “rivalizar” com a Visão ou com a Sábado tenho a certeza que o jornal ganharia uma dimensão muito maior.

Por motivos éticos não me pronuncio sobre o caderno “Confidencial”. Mas ainda não percebi a relação do nome com a economia. E vocês?!

A soma de todos os campos do Sol, para mim, deixou muito a desejar. Queria/quero mais. Precisa de mais sal!!!

4 Comments:

At 8:33 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Procurei-o em duas bombas e já não havia. Desisti! Talvez a vontade de ler não fosse assim tão forte.

 
At 2:55 da manhã, Blogger Duck said...

Boas
Quer parecer que de facto se criaram certas espectativas que não foram concretizadas,mas penso ser devido a juventude deste semanario e o pouco tempo que houve para o poder elaborar.Penso que não será de bom tom fazer juizos de valor,pelo menos já,ainda só saiu um nº,e como sabemos sempre aprendemos com os erros.Claro que criticar é facil,mas fazemo-lo que já temos um jornal de referencia nessa linha,porque se fosse o primeiro e unico não iamos dizer certas coisas.Acho que vai melhorar pois tem todas as condições para isso,por isso vamos dar tempo ao tempo para se corrigirem as lacunas existentes.

 
At 3:40 da tarde, Blogger Gabriel Peregrino said...

Grande Carlos! «Por motivos éticos não me pronuncio sobre o caderno “Confidencial”. Mas ainda não percebi a relação do nome com a economia. E vocês?!» - Por motivos éticos? Pelo contrário, seria bom conhecermos a tua opinião, uma vez que também trabalhas no jornalismo económico! Quanto ao nome, confesso que também não seria a minha escolha, mas inclusivé existe um jornal espanhol de economia com esse nome. Abraço e espero que esteja tudo bem ctg

 
At 10:00 da manhã, Blogger Carlos Pereira said...

Viva Filipe!!!!

Não sabia que me vinhas visitar por este meio!!! Como vão as coisas por aí?

Obviamente que enquanto jornalista de economia não irei tecer comentários sobre o nome do caderno, até porque seria ridículo, pretendia apenas lançar debate. Mas em relação ao conteúdo poderei fazê-lo, se houvesse motivo para isso... que não há.

Aliás até há: TIREM-ME DAQUI e LEVEM-ME PARA AÍ!!!!

Um abraço! Desejo-te o maior sucesso do mundo! Dá tb um abraço ao Emanuel Costa!!!

 

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