segunda-feira, outubro 30, 2006

A âncora de uma indústria à deriva

O artigo que se segue foi publicado no Semanário Económico. Está inserido na temática "20 anos de...", lembrando os 20 anos de existência do jornal. Posto-o aqui porque:
1- O autor sou eu.
2- Foi o meu último texto publicado no grupo Económica (empresa que detem os títulos "Diário Económico" e "Semanário Económico")
3- Foi publicado na sexta-feira, 27 de Outubro (logo não é uma antecipação ou concorrência desleal para a empresa onde eu trabalhei)
4- E porque me apetece...

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(texto principal)

20 anos da Indústria Naval e Portos

A âncora de uma indústria à deriva


Num país com séculos de história marítima, a indústria naval tem de assumir um quadro de honra. Contudo, problemas relacionados com o fenómeno da globalização, falta de homogeneidade do tecido empresarial deste sector e o crescimento do mercado no oriente tem reduzido a imagem desta indústria a nível internacional. Os portos, por sua vez, parecem estar em franca expansão.

Carlos Pereira ||

Nos últimos 20 anos as reviravoltas políticas de um país saído de uma ditadura abalaram a indústria naval em Portugal, sendo o ponto mais alto a crise da Lisnave.

Segundo Ventura de Sousa, secretário-geral da AIM (Associação das Indústrias Marítimas), nos últimos 20 anos observou-se um forte acréscimo da concorrência internacional na construção naval, com um importante aumento de capacidade de produção no Extremo Oriente.

Para este especialista, a Coreia do Sul é hoje o principal construtor mundial, para além do Japão que é um forte concorrente e a China enquanto produtor emergente desde os fins dos anos 90.

Predicados que fragilizam a visão que se tem desta indústria em Portugal. Aliás, Ventura de Sousa assevera que nos últimos 20 anos o sector “observou uma redução de capacidade e de efectivos, em consequência de perdas de competitividade face ao Extremo Oriente – como é o caso da Setenave, que cessou actividade, enquanto construtor naval, em meados dos anos 90”.

Identificação do sector

Não se pode afirmar que a indústria naval em Portugal tenha características de homogeneidade. Constituída por diversos subsectores, existem empresas com mais de mil trabalhadores em simultâneo com empresas de características familiares na sua forma de gestão. Exemplos disso são os estaleiros de grande dimensão da Lisnave, Estaleiros Navais de Viana do Castelo (que trabalham apenas em aço), o Arsenal do Alfeite (dedicado à manutenção da Armada Portuguesa) e os estaleiros de pequena e média dimensão, a maioria dos quais ligados ao mercado interno da pesca e que operam nos materiais.

Esta variação de identidade no sector traduz-se numa clara influência negativa da imagem da indústria naval no nosso país.

“Portugal deve eliminar os constrangimentos que se põem à capacidade concorrencial dos estaleiros de construção e reparação naval portugueses, em particular os pequenos e médios”, afirma Ventura de Sousa, destacando que se deve “promover a criação de um cluster das indústrias marítimas, facilitando a emergência de novas empresas subsidiárias na indústria e nos serviços, ou a valorização tecnológica das existentes”.

Nos dois últimos anos, os principais associados da AIM, na área da construção, manutenção/reparação e conversão naval, facturaram em média 250 milhões de Euros por ano. Sendo 60% desse valor oriundo da construção naval. Este sector exportou 85% da sua produção e garantiu emprego a 3600 trabalhadores.

Os Portos

Remando contra a maré, nos últimos anos os portos portugueses têm vindo a registar uma maior afluência o que tem originado um saldo positivo na tesouraria das administrações portuárias. Contudo esta taxa de crescimento poderá ser insuficiente dado que a concorrência aperta e urge criar novas estratégias.

“O crescimento da actividade nos portos nacionais tem sido inferior às taxas de crescimento do comércio mundial, e também às taxas de crescimento dos nossos potenciais concorrentes. Embora estejamos a crescer, não estamos a aproveitar a totalidade que a oportunidade do crescimento global do mercado nos está a abrir e continuamos a perder mercado/competitividade para a Espanha”, destaca António Belmar da Costa, secretário nacional da AGEPOR – Associação dos Agentes de Navegação em Portugal.

Segundo este responsável, nos últimos 20 anos as alterações verificadas no sector foram executadas completamente fora de timing, quase sempre atrasadas mas sempre por reacção e nunca por antecipação.

“As mudanças são consequência daquilo que chamo ditadura da oferta e que se traduz pela política do betão aqui aplicada ao Sector Portuário. Obras e mais obras de infra-estrutura sem qualquer plano estratégico do Sector que as norteie”, conclui Belmar da Costa.

O melhor e o pior

Nos últimos 20 anos da indústria naval, um dos aspectos positivos é o facto de ter sido possível manter uma razoável presença internacional, com algumas reestruturações que, apesar de dispendiosas, deram frutos. A recente participação da indústria naval na modernização/reequipamento da Marinha portuguesa e a estrutura diversificada da indústria naval portuguesa, com uma malha de PME’s especializada nas várias tecnologias (aço, alumínio, madeira, fibra) são outros dois pontos de relevo. No campo dos portos, segundo a AGEPOR, o destaque vai para a importância que nos últimos anos o país tem dado ao mar.

No lado oposto a prevalência de uma base industrial insuficiente em matéria de indústria de equipamentos, a progressiva redução da marinha de comércio portuguesa e a falta de oferta de trabalho especializado, especialmente das camadas mais jovens atraídas para outras saídas profissionais, associada à insuficiente oferta de ensino profissional pintam de negro a imagem indústria naval. Do lado dos portos, a incapacidade para conquistar uma taxa de crescimento igual ou maior à de Espanha tem feito com que Portugal tenha perdido competitividade.


(2º texto)

Lisnave – Tudo começou com uns simples sabonetes

A Lisnave é o corolário de uma evolução empresarial começada nos finais do século XIX, a partir de duas pequenas empresas químicas (para fabrico de sabão, sabonetes, velas, óleos e tabaco), a Companhia União Fabril e a Companhia Aliança Fabril. Num percurso a todos os títulos extraordinário, se tivermos em linha de conta o contexto português, a fusão destas duas pequenas empresas na Companhia União Fabril (CUF) a partir de 1898 deu origem a um notável processo de integração vertical e horizontal.

As empresas iniciais tinham como subproduto determinados tipos de adubos rudimentares. A evolução para adubos mais complexos (superfosfatos) foi um pequeno passo. A necessidade de embalar os fertilizantes levou ao desenvolvimento de uma indústria de sacaria e a uma diversificação para o ramo têxtil. A necessidade de os adubos ensacados levou à construção, no Barreiro, de um cais de embarque e de uma pequena metalomecânica para construções e reparações diversas. A expansão genérica da empresa motivou o aparecimento de novos interesses. A atenção dada aos transportes conduziu a CUF até as colónias portugueses, levando ao desenvolvimento do ramo dos óleos alimentares tropicais.

Como resultado do interesse nos transportes, a partir dos anos 30, a exploração do Estaleiro Naval da Rocha do Conde de Óbidos é concedida ao grupo CUF pela Administração-Geral do Porto de Lisboa. Seria da experiência daqui resultante que, 30 anos depois, o grupo se lançaria num dos seus mais importantes projectos: a criação da Lisnave, empresa de construção e reparação naval.

Os Estaleiros

A tomada do Estaleiro Naval da Administração Geral do Porto de Lisboa, fazia parte da estratégia de crescimento da CUF, de forma a garantir o controlo do maior estaleiro nacional, de inquestionável importância no desenvolvimento e apoio da frota da Sociedade Geral de Comércio Indústria e Transportes, pertença deste grupo industrial. A 14 de Dezembro de 1960 a concessão é trespassada para a Navalis. Nesta altura o estaleiro tinha instalações que lhe permitiam construir navios até cerca de 5.000 toneladas de arqueação bruta, ou de comprimento total até cerca de 140 metros, possuindo 5 Docas Secas: de 173, 104, 63, 48 e 44 metros. A Lisnave foi assim oficialmente constituída a 11 de Setembro de 1961 com o objectivo de realizar o empreendimento da construção e reparação naval que na época estava ainda apenas confinada ao Estaleiro da Rocha Conde de Óbidos. Devido à excelente situação geográfica, e encontrando-se na convergência das principais rotas dos petroleiros e dos mineraleiros, este estaleiro naval tinha como objectivo a sua reparação e a assistência.

Como prova da capacidade de excelência deste estaleiro estão os superpetroleiros, construídos na década de 60, e os contratorpedeiros e fragatas para a Marinha Portuguesa. Actualmente os estaleiros pertencem a uma outra empresa, Navalrocha. Em Almada os estaleiros foram desactivados permanecendo os estaleiros apenas na cidade de Setúbal.

domingo, outubro 29, 2006

FC Porto acusa Benfica de "manobras planeadas" numa manobra totalmente estúpida!

Segundo a Agência Lusa:

«FC Porto acusa Benfica de "manobras planeadas" na lesão de Anderson

Porto, 29 Out (Lusa) - O FC Porto acusou hoje o Benfica de "manobras planeadas", em alusão à fractura de perónio contraída pelo brasileiro Anderson, na vitória de sábado sobre os "encarnados" por 3- 2, da oitava jornada da Liga de futebol.

"O jogador que mais podia desequilibrar foi intencionalmente atingido com violência por um grego (Katsouranis), confirmando a teoria de quem vê estes casos como manobras planeadas", refere o comunicado publicado no sítio dos "azuis e brancos".

Os responsáveis do FC Porto recordam que "há um ano foi Lisandro Lopez, derrubado aos 21 minutos" e sublinham que o "cenário de coincidência sai reforçado com nova constatação".

"O árbitro era o mesmo (Lucílio Baptista, de Setúbal) e a opção de não sancionar o lance e o agressor (Karagounis), da mesma nacionalidade e adquirido na respectiva época, foi decalcado...".

Os responsáveis "azuis-e-brancos" dizem que "Anderson foi vítima da violência de uma equipa que, a ter em conta a folha disciplinar, não é propriamente bem comportada".

"Os dados da Liga Portuguesa de Futebol Profissional não mentem: mesmo com um jogo em atraso, a tal equipa 'vítima' já somou 25 cartões amarelos, cinco vermelhos e tem o segundo pior registo (disciplinar) do campeonato. Sintomático", avança também o comunicado.

O FC Porto espera que estas situações sejam "banidas do futebol" e anuncia que, caso não haja resposta célere e adequada dos "órgãos competentes", o clube passará a "apostar em atletas robustos, capazes de resistir à violência e dançar ao som da mesma música"»


Eu vou mais longe e digo ao FC Porto para acabar de vez com estas manobras estúpidas que só servem para atear achas para uma fogueira (o melhor termo é mesmo incendio) que já vai demasiado grande. Este tipo de comunicados mostra apenas o calibre dos dirigentes do clube azul e branco. Já nem vou referir aqui o "Apito Dourado" que não ata nem desata, porque será?!
É o país que temos...


quinta-feira, outubro 26, 2006

Os Grandes Portugueses (O debate)

Se eu tivesse que classificar o debate de ontem diria que foi, perdoe-me a frontalidade, a Estupidez da prepotência levada ao extremo.


Fiquei chocado com a falta de decoro da escritora Isabel Alçada, ela que em conjunto do Ana Maria Magalhães escreveu os meu livros de eleição enquanto criança (Uma Aventura…). Por diversas vezes cortou a palavra ao Pedro Pinto (correspondente da CNN em Portugal e jornalista da SportTv) e ao Ricardo Araújo Pereira (dos Gato Fedorento). Será que essa senhora, que se julga esclarecida, não tem a noção das regras de boa educação e acima de tudo: do alinhamento de um programa de televisão. É que às tantas o realizador andou a fazer “saltitar” as câmaras de filmar de um lado para o outro á procura do melhor plado.

Outro com falta de classe foi o Doutor Reis Torgal. E escrevo "Doutor" porque ele corrigiu alguém que o tratou por professor, alegadamente porque lecciona em Coimbra - terra dos "Doutores" e não dos "Professores. Ora parafraseando um Professor de Lisboa: "Quem puxa pelos galões é porque não tem co..." (é só rimar). Para além disso, uma pessoa tão distinta e tão letrada tem a obrigação de, quando se desloca a um programa de televisão, se informar sobre o teor e o formato do mesmo, senão irá fazer tristes figuras. E fez... aliás fez-me lembrar um tanto ou quanto um ditador. Tenho pena de quem é/foi seu aluno.

Um dos temas que mais calor causou no debate, e que teve mais tempo de antena, foi a “inserção” de Salazar para a lista do “Maior Português de sempre” que serve para alimentar o programa “Os Grandes Portugueses”. Sinceramente, pela autismo verificado no programa de ontem (por Isabel Alçada, Luís Reis Torgal e, o inevitável, José Hermano Saraiva), acho que com o passar dos anos as pessoas começam a perder a noção de boa educação.

Apesar de ter sido um bom programa, diria que o painel não foi o melhor…

P.S – A Joana Amaral Dias (do Bloco de Esquerda) sofre de um grande défice de democracia. Há que saber aceitar as opiniões das pessoas mesmo que não se esteja de acordo, e não atacar forte e feio quem pensa o contrário. O tempo que leva na AR já lhe dava outro traquejo... Estou desolado com a Isabel Alçada... O Ricardo Araújo Pereira, ao seu estilo, esteve bem com um discurso linear e claro.

sábado, outubro 21, 2006

Mais futebolices..

Hoje (21/10), em véspera de um Benfica - Estrela da Amadora, o treino da equipa da reboleira voltou a ser fraco. Um jogo de treino entre supostos titulares e supostos suplentes. Não se procurou orientar a movimentação defesa/ataque e ataque/defesa. As alas dos "tricolores" são lentas e a julgar pela convocatória de Daúto Faquirá, o Estrela vai jogar com 3 autocarros em frente da baliza. Sem querer fazer futurologia aposto no seguinte "onze":

Baliza: Paulo Lopes
Defesa: Tony, Amoreirinha, José Castro e Pedro Simões (cap.). Meio campo: Marco Paulo, Jordão, Edu Silva, Rui Borges e Jaime. Ataque: Dário (ou Jones).

Convocados:
Baliza: Paulo Lopes e Pedro Alves
Defesa: Amoreirinha, Tony, Edu Silva, José Fonte, Rui Duarte e Pedro Simões.
Médios: Luís Loureiro, Marco Paulo, Jordão, Rui Borges, Jaime, Tiago Gomes e Cleiton.
Avançados: Dário, Jones, Moses e Paulo Sérgio.

Adenda (22/10): ok... o Daúto Surpreendeu-me.. meteu os dois pontas de lança e não colocou Rui Borges a jogar de início.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Futebolices...

Estrela da Amadora – Benfica… vem aí

A julgar que tenho visto nos treinos do Estrela da Amadora, perspectiva-se uma derrota do clube da Reboleira. Se por um lado o sector defensivo até é certinho, o meio campo e o ataque são de meter dó.

Nem nos distritais vejo tanta ineficácia. Não há golos (nem nos treinos) não há criação de jogadas atacantes e, sobretudo, não há alegria em campo. O próprio Pedro Simões, capitão de equipa dos “tricolores”, considera que a equipa desta época é “diferente” e que sem Manu e Semedo perdeu-se acutilância atacante.

Sem querer fazer previsões, sinceramente acho que o Estrela vai perder frente a um Benfica intermitente. Tenho pena do Daúto, como pessoa é impecável, mas os resultados não o favorecem. 6 jogos, 5 derrotas, um empate e apenas um golo marcado.

terça-feira, outubro 17, 2006

Poema - Quem escreve assim merece uma estátua!

Peço desculpa pelo palavreado, mas o conteúdo parece-me apropriado para o mundo que vivemos...


POEMA DA FODA

Neste Portugal imenso
Quando chega o verão,
Não há um ser humano
Que não fique com tesão.

É uma terra danada,
Um paraíso perdido.
Onde todo mundo fode,
Onde todo mundo é fodido.

Fodem moscas e mosquitos,
Fodem aranhas e escorpiões,
Fodem pulgas e carrapatos,
Fodem as empregadas com os patrões.

Os brancos fodem os negros
Com grande consentimento,
Certos 'amigos' fodem as noivas
Até quase à hora do casamento.

General fode o M inistro,
Autarca a ordem de prisão.
E os gajos da Assembleia da República
Vivem fodendo a nação.

Os freis fodem as freiras,
O padre fode o sacristão,
Até na seita do crente
O pastor fode o irmão.

Todos fodem neste mundo
Num capricho que alivia.
E os danados dos VIP'S
Fodem os putos da Casa Pia.

Parece que a natureza
Vem-nos a todos dizer,
Que vivemos neste mundo
Somente para foder.

E você, meu nobre amigo
Que agora se está a entreter,
Se não gostou da poesia
Levante-se e vá-se foder!!!


Autor Desconhecido
(Também pudera, se fosse conhecido,tava fodido)
Via E-mail

quinta-feira, outubro 12, 2006

Um sorriso amarelo

Hoje apetece-me dar uma de narcisista. E falar de mim :D

Há sorrisos e sorrisos. Há aqueles que são feitos com alegria, outros com mágoa e aqueles (que engolindo em seco) são um misto de espanto e dor de cotovelo.
Esta semana vi um sorriso desses espetado na cara de uma chefia minha. É a vida. Acontece quando não se dá valor aos “colaboradores” que se têm. Quando surge a oportunidade vão-se embora. Eu fui. Já dei o que tinha a dar a esta casa. Vou para outra que bem me conhece e que dá valor ao meu trabalho.
Como dizia o “Hugo” (jogo de animação de dava na RTP): “É tramado, mas o jogo está acabado!”

terça-feira, outubro 10, 2006

Mais ditados!

"Presunção e água benta cada um toma a que quer" mas hoje quando lá cheguei vários colegas disseram: "Um bom filho à casa torna".
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Esta minha veia para os ditados está a dar cabo de mim!

segunda-feira, outubro 09, 2006

Ditados

Não sou fã de ditados. Mas hoje apetece-me escrever um:
- Quando se fecha uma porta, abre-se uma janela.
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A seu tempo saberão ao que me quero referir.

Lei da rolha vs Lei da Bala

Os acontecimentos mais recentes na zona do Porto, onde a polícia numa semana baleou dois inocentes. Um deles morreu, outro está em estado crítico.

Ora deixa cá ver. Todos os dias vou tomar café ao Parque das Nações. Todos os dias me cruzo com dezenas de polícias (tanto PSP como GNR) e estes nunca me deram um tiro. Porque será? As tantas é porque não ando por aí a roubar carros, a causar distúrbios ou a conduzir embriagado e provocar às autoridades.

Também concordo que este meio deve ser utilizado em última consequência. Mas daí ao dirigente máximo da Associação Profissional da Guarda passar constantemente um atestado de estupidez aos membros da GNR é que não concordo.

“Apesar” destes dois acontecimentos ainda não vi o ministro da defesa pronunciar-se sobre o assunto. Será que não pode falar. Terá a boca arrolhada?

terça-feira, outubro 03, 2006

Um Sol em crescimento

Passaram 3 semanas desde o aparecimento do primeiro número do Sol. Como escrevi aqui estava à espera de mais, de melhor. E não é que estes senhores me fizeram a vontade. O jornal melhorou da noite para o dia tanto nos conteúdos como na escrita. Assim sim.

As entrevistas a Manuela Moura Guedes e a Souto Moura na revista Tabu estavam simplesmente impecáveis. Gostei! Finalmente um semanário que me agrada. E ainda por cima este não oferece brindes nem faz promoções!