terça-feira, abril 25, 2006

25 de Abril é...

quarta-feira, abril 19, 2006

Quando a as opiniões são interpretadas como “ânsia de protagonismo”

Aderi em Janeiro de 2005 à blogosfera. No início o meu blog servia apenas para soltar o que me ia na alma, ou apenas para escrever umas ideias. Tipo um diário, mas electrónico. Com o tempo foi ganhando forma e defini-lhe um rumo.

Como todos temos um pouco de treinadores de futebol e de políticos, decidi que o “meu blog” haveria de tratar sobretudo de política local. Escrevi o meu primeiro ‘post’ baseado nessa temática. Tenho a certeza que até então não tinha leitores. Eis que aparece o primeiro comentário. Senti-me uma mistura de sentimentos. Por um lado orgulhoso por ser lido e por finalmente poderem saber a minha opinião e visão das coisas, mas por outro devassado, como se tivessem entrado na minha intimidade. No entanto, com o tempo lá me fui habituando à ideia. Ultimamente tenho sido mais crítico, mais acutilante. Eis que num destes ‘posts’ alguém, encapuçado de “anonymous”, me desferiu alguns ataques acusando-me de querer “ganhar algum protagonismo” com o que escrevo no blog. Fiquei confuso… Por alma de quem é que esta pessoa se lembra de fazer uma acusação dessas? Protagonismo em quê e onde? Sentiria ela o lugar em perigo?!

Confesso que ainda não tenho resposta para este comportamento. Apenas posso adiantar que felizmente todos podemos defender as nossas opiniões sem esperar nada em troca. Esta possibilidade foi adquirida há exactamente 32 anos e temos de nos orgulhar disso.

Os blogs vieram abrir mais um espaço de expressão. Antes escrevia-se no papel, agora numa página ‘web’. É tudo uma questão de perspectiva, tal como as opiniões.

terça-feira, abril 18, 2006

Propriedade Intelectual

quinta-feira, abril 13, 2006

Na mouche!

"Os portugueses são um povo estranho. (...) Queixam-se mas resignam-se. Lutam pouco pelos seus direitos. Raramente confrontam directamente os seus adversários. Não gostam de 'questões fracturantes'. E o que pensam mesmo, bem lá no fundo, sobre as questões verdadeiramente importantes raramente o dizem em público. São combativos profissionalmente mas não levantam um dedo para ajudar a fazer melhor."
Inês Serra Lopes, "Independente", 13-04-2006

Pecado? O que é pecar?!

Li isto hoje no site Portugaldiario

"Passar demasiado tempo a ler jornais, a ver televisão ou a navegar na Internet são alguns dos «novos pecados» anunciados pela Igreja Católica, noticia a Agência Ecclesia. O anúncio de que estas actividades passaram a ser pecadoras foi feito ontem no Vaticano pelo Cardeal James Francis Stafford, Penitenciário-Mor, ao presidir ao Rito da Reconciliação, celebração que era tradicional em Roma até ao Renascimento.
O delegado do Papa para esta cerimónia apresentou um longo elenco de perguntas para responder, em exame de consciência, antes de aproximar-se ao sacramento da penitência. Entre essas perguntas estava uma relativa ao uso do tempo, comparando o investimento nos media com o que se faz para «meditar e ler a Sagrada Escritura».


Logo vi que no lugar de ser jornalista deveria ter aberto uma sex shop com peepshow e sexo ao vivo... ou então andar com uns ténis "made in Indonésia" (onde são exploradas criancinhas) pelo menos a estes Igreja nem se dá ao trabalho de criticar. Com a onda de ordenações de cardeiais da ala mais conservadora (sim, no Vaticano tá há política sem nexo) qualquer dia temos o padre da freguesia a contolcar micro-câmaras nas nossas casas para ver se vivemos ou não em pecado!

quarta-feira, abril 12, 2006

Professora com "tomates"

Situação alegadamente ocorrida numa Faculdade do Porto.

Uma professora universitária acabava de dar as últimas orientações aos alunos acerca do exame que ocorreria no dia seguinte. Finalizou alertando que não haveria desculpas para a falta de nenhum aluno, com excepção de um grave ferimento, doença ou a morte de algum parente próximo.
Um engraçadinho que estava sentado no fundo da sala, perguntou com aquele velho ar de cinismo: "De entre esses motivos justificados, podemos incluir o de extremo cansaço por actividade sexual??"
A turma explodiu em gargalhadas, com a professora a aguardar pacientemente o silêncio fosse restabelecido.
Assim que isso aconteceu, ela olhou para o palhaço e respondeu: "Isso não é um motivo justificado"

E continuo serenamente:
" Como o exame será de escolha múltipla, você poderá vira para a sala e escrever com a outra mão... ou se não puder sentar-se, pode responder de pé!"


Via E-mail

Assim anda o país

Para quê Contratos de Primeiro Emprego (CPE) em Portugal? No nosso país encontramos a precariedade laboral em tanto lugar que jamais daria para endireitar o que já está mais do que torto.

Finalmente hoje assinei contrato… esta frase até poderia ser dita com alegria, mas não é. Não que não goste de trabalhar onde estou, muito pelo contrário. Adoro! Adoro o burburinho das teclas, o stress diário provocado pelo fecho do jornal, adoro escrever e acima de tudo adoro ser jornalista. Não trocaria por nada deste mundo o prazer de escrever com rigor e exactidão que procuro dar diariamente a cada artigo publicado.

Mas então porque não estou feliz por ter assinado contrato?!
A razão é simples, este já deveria ter sido assinado há dois meses. Quando vim trabalhar acertei com a entidade que os primeiros três meses seriam de experiência mútua. Ou seja, se o jornal não gostasse do meu desempenho, ou se eu não gostasse do trabalho ao cabo de três meses cada um ia à sua vida. Até aqui tudo bem, não fosse o facto de ter assinado hoje (12/04) um contrato que termina a 30 de Abril. Pois é….

Em resumo... nas próximas duas semanas andarei na corda bamba.

sexta-feira, abril 07, 2006

A semana

Lembram-se de na época passada o futebolista Sá Pinto ter dito (depois ter ter perdido a possibilidade de se sagrar campeão nacional e vencedor da Taça UEFA): esta é sem dúvida a pior semana da minha vida.

É assim que eu me sinto. Vou fazer o balanço:
- 2ª-feira, o meu multibanco caducou, o banco ainda não me enviou outro, o meu ordenado vai para aquela conta.
- 3ª-feira, o conflito com o fotógrafo já aqui abordado.
- 4ª-feira, novo conflito com o fotógrafo e o Benfica foi eliminado da Liga dos Campeões.
- 5ª-feira, nada a registar.
- 6ª-feira(hoje), ... provavelmente hoje decide-se se continuo ou não no D.E., dado que o período experimental termina no final do mês....


Porque é que estas situações têm tendência a acontecer todas juntas? Porque raio não podem sere divididas ao longo de 2 ou 3 meses?

quarta-feira, abril 05, 2006

Parabéns!

Caiu de pé!
Um bom jogo, mas dois erros defensivos fizeram a diferença. As grandes equipas não perdoam estas oportunidades.

Foi uma boa campanha. O Benfica fez o que pode e soube.

Parabéns!!!

Eu que não gosto do Moretto tenho de dar o braço a torcer. O guarda-redes esteve excelente, como diria o Marcelo Rebelo de Sousa: "dou 20 valores".

Estou preplexo

Não tenho palavras... hoje uma vez mais o fotógrafo veio ter comigo a afirmar que a responsabilidade das fotografias é minha. Essa é muito boa!

Quando um texto meu estiver uma autentica porcaria também vou dizer que a culpa é do fotógrafo!

Repatriamento

Com esta história da expulsão dos portugueses residentes no Canadá, será que a Nelly Furtado também vai ser expulsa?

terça-feira, abril 04, 2006

Estou irritado!

Foda-se para isto! Desculpem mas tem de ser!

Já me tinham avisado na faculdade da debilidade mental de alguns repórteres de imagem. Mas nunca acreditei, sempre pensei que estes soubessem perfeitamente o trabalho que tinham de fazer. Óbvio que o jornalista tem sempre que dar uma pequena dica sobre uma ou outra foto, ou um ou outro plano, para que encaixe na notícia.

Mas quando se marca uma entrevista e se chama um fotógrafo a acompanhar é óbvio que entre outras fotografias têm que fotografar o entrevistado, quanto mais não seja para guardar em aquivo. Mas não… há quem não pense assim.

Maus profissionais? Nada disso, afinal a culpa é minha. Agora quando estiverem para almoçar também vou ter que lhe dar comida na boca!

Ah... este fotógrafo tem um filho, gostava de saber como é que o fez?

Mas a situação não se ficou por aqui... já todos viram programas de entrevistas em televisão. Imaginem o que era se o operador de câmara interrompesse constantemente a entrevista. Já imaginaram a porcaria que iria dar... pois foi o que me aconteceu constantemente durante a entrevista.

Assim, de surra, lembrei-me de uma aula de Comunicação Televisiva que tive na faculdade. Tenho mesmo que dar razão ao professor Elísio de Oliveira! Os repórteres de imagem conseguem mesmo estragar o trabalho dos jornalistas.


PS- Peço desculpa pelo palavreado usado, mas há alturas que não se consegue calar a revolta.

segunda-feira, abril 03, 2006

Jornalista de Leiria na final do Prémio Europeu de Jornalismo

Os jornalistas do "Diário de Leiria" Paulo Cunha e do "Público" Ricardo Dias Felner foram os portugueses seleccionados para a final do Prémio Europeu de Jornalismo "Pela Diversidade - Contra a Discriminação", anunciou hoje a organização.

A competição, que assinala este ano a sua segunda edição anual, tem como objectivo reconhecer o trabalho de jornalistas da imprensa que contribuem para um melhor entendimento dos benefícios da diversidade e da luta contra a discriminação.

De acordo com a organização do prémio referente a 2005, Ricardo Dias Felner foi escolhido pelo artigo "Doentes graves africanos depositados em pensões obscuras", sobre a situação de doentes africanos a viver em Portugal ao abrigo de acordos entre os governos dos seus países e de Portugal.

Já a selecção de Paulo Cunha deveu-se a uma fotografia intitulada "O mundo nas nossas mãos", que mostra as diversas nacionalidades dos alunos de uma escola portuguesa.

À edição deste ano do prémio, cuja responsabilidade é da Direcção-Geral do Emprego e Assuntos Sociais da Comissão Europeia, concorreram mais de 500 artigos e fotos dos 25 países membros da União Europeia. Os trabalhos dos finalistas portugueses vão ser agora avaliados com os dos restantes países por um júri europeu.

A organização está já a preparar a edição de 2006 - os vencedores serão conhecidos em 2007 - e anunciou que, pela primeira vez, vão poder candidatar-se artigos sobre discriminação e diversidade publicados em boletins internos e publicações empresariais, passando a existir ainda uma categoria especial para jovens jornalistas.
Notícia via: Público

A cobra e o pirilampo

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo que só vivia para brilhar. Ele corria como o caraças com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.

Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada. No terceiro dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!

E é assim, *Diariamente, tropeçamos em cobras!*