sexta-feira, junho 30, 2006

Acordar com o Marketing

Sempre preferi acordar tarde, mas desta vez teve de ser e tive de “Acordar com o Marketing”.
Esta é uma iniciativa promovida pela Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing e visa numa manhã qualquer ter várias dezenas de pessoas a falar de marketing.
O tema deste último evento era: A ‘marca’ Portugal. E contou com a presença do presidente do ICEP, Marques da Cruz.
Depois de 30 minutos de discurso a defender as ideias do ICEP chegou a vez do debate. Confesso que enquanto ouvia Marques da Cruz ia tirando algumas anotações que considerava importantes mas apenas uma dúvida existencial me assaltou o espírito: porque é que insistimos em começar a casa pelo telhado?!

Marques da Cruz insistiu durante duas horas que Portugal devia afirmar-se no exterior, potenciar as suas marcas e que 30% do PIB nacional provém de exportações de máquinas… e 30 por uma linha. Apresentou vários números, alguns que eu desconhecia, mas continuou a insistir na aposta da divulgação de Portugal.
É de facto muito importante divulgar o que é feito em Portugal, o mundo precisa de mudar a imagem do “Zé Povinho”, do “Galo de Barcelos” e da “velha e do burro”. É muito importante que essa ideia mude no exterior. E no interior?! O que está a ser feito para que os portugueses apostem e acreditem nos produtos nacionais?! Como eu, muita gente compra calças Lévi’s, ténis Nike ou Adidas e camisas das mais variadas marcas. Nem que essas marcas sejam compradas na feira. Na mente fica a marca estrangeira em detrimento das marcas portuguesas. O que é que o ICEP tem feito para promover os produtos/marcas portuguesas em PORTUGAL?! Nada, zero, niente, rien de rien!

Olhando para Espanha (pessoalmente não gosto de me comparar com essa gente J), os espanhóis preferem comprar o que é produzido no seu país, muito raramente recorrem a produtos estrangeiros, nem que sejam mais baratos.
Posso dar aqui um caso. Uma fábrica de louça, neste caso de São Mamede (salvo o erro) tentou lançar-se em Espanha. Estava a ter imensas dificuldades em vender os seus produtos. Só depois de um “disigner” espanhol ornamentar a sua louça e assinar o artigo é que a fábrica, com uma marca portuguesa, é começou a vender. Dá que pensar.

Outro dos casos abordados neste “Acordar com o Marketing” foi o logótipo do ICEP. Se um país se quer afirmar internacionalmente pela exportação de máquinas (pomposamente apelidada de tecnologia por parte do ICEP) porque raios temos um boneco de braços abertos com a cor da bandeira nacional e com um sol a fazer de cabeça. Se fizermos uma análise cromática vemos que:
- Amarelo – transmite calor, luz e descontracção. Simbolicamente está associado à prosperidade. É também uma cor energética, activa que transmite optimismo. Está associada ao Verão.
- Verde – significa vigor, juventude, frescor, esperança e calma.
- Vermelho - é a cor da paixão e do sentimento. Simboliza o amor, o desejo, mas também simboliza o orgulho, a violência, a agressividade ou o poder.

Enquanto que o azul - é a cor do céu, do espírito e do pensamento. Simboliza a lealdade, a fidelidade, a personalidade e subtileza. Simboliza também o ideal e o sonho e, o mais importante, é a cor da tecnologia. Lembram-se da TMN, Ar Telecom, Novis…

As cores que o ICEP apresenta actualmente tinham todo o cabimento se o objectivo fosse divulgar o turismo. Mas a acreditar nas palavras do seu presidente, esta não é actualmente a aposta do ICEP. Então porquê divulgar Portugal com uma imagem errada?!

E ainda os efeitos do Portugal - Holanda

quinta-feira, junho 29, 2006

Gosto de surpresas e de surpreender

Hoje estou numa de narcisismo. Apetece-me falar de mim. Até que enfim que posso ser protagonista do que quer que seja. Hoje sou eu que manipulo, que escrevo.
Esta semana resolvi fazer uma visita surpresa. Não fui à casa de ninguém em particular, fui ao meu ex-local de trabalho. É sempre agradável poder dar dois dedos de conversa a ex-companheiros de armas, hoje meus concorrentes. A minha ex-editora das Comunidades, actualmente coordenadora da noite, sempre bem disposta e astuta tem agora uma filha linda e que, segundo ela, é um autentico demónio em miniatura.
Dei um pulinho ao desporto e vi que estava lá um colega que tal como eu em 2004 fez parte do reforço da redacção por alturas do Euro e dos Jogos Olímpicos. Ainda bem que regressou. E pelo trabalho que tenho hoje posso dizer ainda bem que eu saí. Já diz o ditado: Há males que vêm por bem!

segunda-feira, junho 26, 2006

Será coincidência?!

Pinto da Costa esteve este fim de semana na alemanha, alegadamente, para estar com a selecção nacional antes do jogo com a Holanda.

A arbitragem foi aquilo que se viu. Será coincidência?!

domingo, junho 25, 2006

Mourinho quero pedir-te uma coisa!

Caro José Mourinho gostaria de te pedir para dizeres ao "patrão" Abramovich para tirar o pio ao senhor de amarelo. É que só por acaso também é russo. Pode ser?!

Eu já acredito!


A nossa selecção!

Isto bastou


Maniche repetiu a façanha de 2004



Por tudo isto e pela paixão dos portugueses:
EU ACREDITO!!!!


Fotos: FIFA

Cantar por gestos…

Quando a beleza das canções entra em fusão com a língua gestual temos sem sombra de dúvida o lado mais bonito da música. Uma mistura de som, melodia e silêncio… como?! Perguntarão vocês. É simples é deixar fluir a melodia e seguir a interprete no seu mais belo papel.

Paula Teixeira é exemplo disso.

O nome poderá ser desconhecido de muitos, mas se nos lembrarmos do cantinho da língua gestual na TVI então lembramo-nos de certeza dela. Mais. Se fizermos um breve historial das novelas deste canal televisivo então é certo que conhecemos grande parte do seu acervo musical.

Paula Teixeira é cantora residente do bar Templários, em Lisboa, e nas 4ª-feiras e sábados de 15 em 15 dias transmite a sua paixão pela língua gestual às centenas de pessoas que tornam demasiado pequeno este bar, paredes meias com a casa de Tomar e com o cinema Quarteto.

Tudo o que eu possa escrever aqui será sempre pouco para a imensidão da Paula. Se alguma vez lá forem esqueçam tudo o que já viram em palco!

Mais informações em www.paula-teixeira.com

segunda-feira, junho 19, 2006

Clube dos motoquatro

Há uma nova moda em Ourém. O aparecimento de motoquatros nas estradas e matas de Ourém é a mais recente tendência e surgiu como se fossem cogumelos, pior do que isso, como se fossem stands de automóveis usados. É vê-los a “abrir” pelo asfalto oureense como se do autódromo do Estoril se tratasse. A alta rotação dos motores a gasolina, muito parecido às tratoretas que por aí circulam, deixa adivinhar que mais tarde ou mais cedo o serviço de ortopedia do Hospital de Abrantes vai ter mais alguns clientes.
Mas porque raio surgiu agora esta moda? O mau estado das estradas não justifica tudo… para além disso o preço da gasolina é quase superior ao da platina. Não consigo encontrar uma razão válida. É que aquela coisa de 4 rodas tem muito menos segurança que uma Casal Boss (sem demérito para o clássico da minha juventude), é mais cara do que um “papa reformas” e capota com uma rajada de vento…
A não ser que a explicação se encontre em determinadas matas de Ourém. É que corre cada vez mais rumores que (provavelmente motivado pelo aquecimento global) há uma grande circulação de pó… não sei, não percebo, não sei ao que se querem referir, não sei o que querem dizer… não sei pronto. Ponto!


Será que esta nova moda está de alguma forma relacionada à alta joalharia oureense?

sexta-feira, junho 16, 2006

Um reflexo de Portugal

Há dias fui visitar um amigo ao hospital de Tomar. Era a terceira vez que lá entrava. A primeira tinha sido há uns 4 anos. Na altura estava tudo impecável. Lembro-me de ter pensado: excelente ideia esta de terem feito um hospital de raiz em Tomar. Está tudo 5 estrelas.
Desta vez fiquei parvo. Para além da perfeita descoordenação entre quem está na recepção a distribuir os cartões de visita e o senhor da porta antes de chegar ao elevador, o meu espanto chegou depois. Subo ao piso onde estava internado o meu amigo, empurro a porta e (como é daquelas portas com molas) quando volta ao seu lugar bate-me na não e (não sei como) cortou-me. Vi que os batentes da porta não tinham borracha como deveria ter.
Como o corte era pequeno, mais em forma de arranhão, não disse nada. Deixei estar as coisas como estavam. Fiz mal. Eu não estou ligado ao sector da saúde, mas e as infecções hospitalares?
Mas agora, sem pensar em mim, será que mudar as borrachas das portas é assim tão caro? Será necessário deixar um hospital novo e com excelentes condições chegar a um estado de degradação em que depois o investimento para as reparações é X vezes superior? E quando o hospital estiver em piores condições qual será a motivação dos seus profissionais?

Este caso é apenas um reflexo de Portugal. Temos por hábito deixar degradadas as pequenas coisas e quando damos por isso as coisas estão numa situação irreversível. Depois já é tarde, ou demasiado caro, dar à volta por cima. Que tal reparar o mal assim que ele surge?

quarta-feira, junho 14, 2006

Não é só em Portugal que estas coisas acontecem

Fraude descoberta pelo CongressoVerbas para vítimas do Katrina usadas em férias, mudança de sexo e bilhetes de futebol - Público

Pelo menos 1,4 mil milhões de dólares destinados à assistência às vítimas dos furacões Katrina e Rita, que devastaram vários estados do sul dos Estados Unidos, serviram, entre outras coisas, para pagar férias no Havai, pelo menos uma operação de mudança de sexo e bilhetes de época para o futebol americano, concluiu uma comissão nomeada pelo Congresso norte-americano.
Entre as fraudes descobertas contam-se as histórias de uma alegada vítima que usava o endereço de um cemitério como morada e de uma pessoa que passou 70 dias num hotel do Havai. Os agentes do Gabinete de Contabilidade Governamental descobriram também um homem que usou o dinheiro destinado à assistência para mudar de sexo.Entre alguns dos produtos comprados com o dinheiro da assistência estão artigos e vídeos eróticos e o pagamento de honorários a um advogado de Houston por um processo de divórcio.O relatório sobre a aplicação dos fundos para assistência às vítimas do Katrina e do Rita, avançado pela agência noticiosa Associated Press, vai ser apresentado hoje no Congresso norte-americano.

terça-feira, junho 13, 2006

Não percebo… juro que não percebo!

Tenho de facto de concordar com Scolari. Portugal entrou a ganhar neste mundial e toda a gente critica a selecção… mas os 3 pontos conquistados não contam?! Ou seria melhor dar um banho de bola, espalhar a classe pelo relvado e deixar um excelente perfume de futebol e perder o jogo? Decidam-se porra!
3 pontos são 3 pontos. Isso já ninguém nos tira. Por mim Portugal até pode continuar a jogar mal desde que ganhe todos os jogos por 1-0… é-me totalmente indiferente. O que interessa é que ganhe, com mais ou menos dificuldade ou com mais ou menos beleza em campo.
Dá-me a impressão que os “comentaristas” (como Scolari disse) não entendem grande coisa de futebol. Claro que eu também não sou um entendido na matéria, e correndo o risco de ser mais um “comentarista”, vi que Portugal fez o jogo possível com um Tiago tremido, um Cristiano Ronaldo que começa a meter nojo com o seu individualismo, com um Figo que parece que tem 20 anos (pelo menos durante 45 minutos), com um Simão, embora sem brilhar, muito certinho, com um Maniche com uns kilos a mais mas com uma precisão de remate excelente. Aliado a isso junta-se ainda a força do Petit e a atenção do Ricardo (e eu que não curto o gajo). A defesa não comprometeu porque não houve situações para isso. Mas antes de julgar o ataque de Portugal chamo a atenção para a descoordenação do sector defensivo: um Miguel que não sobe, um Ricardo Carvalho que não se entende com Meira. Nota positiva para Nuno Valente, esteve bem! E o Pauleta, confesso sou tendencioso, esteve simplesmente brilhante. Pena não ter acertado no alvo aos 15 segundos para poder ficar ligado à história deste Mundial. Merecia-o.
-
Para hoje (13 de Junho) desejo que o Brasil perca por 1-0 ante a Croácia. Começa a meter-me um "pouquinho" de impressão o excesso de vedetismo daquela selecção. Desde o treinador aos jogadores, sejam eles quais forem. Um bocadinho de humildade não lhes ficava mal... relembro que a Alemanha e a França ganharam o mundial em 1994 e 1998 pelo conjunto no seu todo e não pela capacidade técnica individual do conjunto. Quanto a 2002 o mundial foi atípico... provavelmente a primeira grande vítima da gripe das aves.

sexta-feira, junho 09, 2006

Estou nostálgico...

O mundial começa hoje. Já sinto o burburinho nervoso do pessoal aqui na redacção. Apesar de este ser um jornal de economia, há aqui pessoal que vive com fervor o futebol, obviamente com um pouco menos de devoção que aquela que senti, e vivi, na editoria de desporto da Agência Lusa. Ainda assim dá para matar o vício das emoções do Euro2004.

Bons tempos esses… tenho saudades!

terça-feira, junho 06, 2006

PORTUGAL!


O Mundial de futebol aproxima-se e resta-me desejar boas sorte à Selecção Nacional. Sendo a Internet uma janela virada para o mundo coloco aqui a mais bela bandeira portuguesa.